Caso do jornal clandestino: Campanha de Marquinhos Assad é acusada de fake news em Anchieta e pode resultar em inelegibilidade na Justiça Eleitoral
A coligação “Juntos para Fazermos Mais” (PSB, Republicanos, PP, PRD, União, PSD e PSOL/Rede) apresentou uma representação eleitoral no Tribunal Regional Eleitoral do Espírito Santo (TRE-ES), acusando a campanha de Marcus Vinícius Doelinger Assad, o Marquinhos Assad, de espalhar desinformação em Anchieta-ES. A denúncia, protocolada sob o número 0600381-37.2024.6.08.0017, afirma que a equipe de Assad teria distribuído materiais gráficos, em formato de jornal, com conteúdo difamatório e mentiroso, visando prejudicar os candidatos adversários Léo Português e Renato Lorencini, além de ataques à administração do aliado dos dois candidatos, o prefeito Fabrício Petri.
Acusações e provas apresentadas
Segundo a coligação, em 1º de setembro de 2024, a campanha de Assad veiculou um material gráfico sem identificação formal, como CNPJ, tiragem, expediente e origem da impressão. Entre as provas anexadas ao processo estão cópias do material impresso, vídeos da distribuição e áudios comprovando o envolvimento direto dos coordenadores da campanha de Assad. Em um dos áudios, Anilson Ferreira de Souza, coordenador da campanha de Assad, confirma a distribuição massiva do material e encoraja a população a compartilhar as informações falsas tanto no formato impresso quanto nas redes sociais. “Quem puder, patrocina. Pode patrocinar 20, 30, 40 reais… vamos espalhar em todo lugar, Instagram, Facebook”, disse Anilson em um dos trechos apresentados.
Além disso, Andre Silva, outro envolvido, foi filmado distribuindo o material irregular em diferentes pontos de Anchieta, segundo vídeos anexados ao processo. O jornal distribuído e intitulado “Anchieta em Foco”, seria de propriedade de Rodrigo de Jesus Barbosa.