Juízes e Advogados são presos envolvidos com esquema de corrupção no ES

Por Charles Manga

São eles Bruno Fritoli Almeida e Mauricio Camata Rangel. Bruno foi conduzido para o presídio da Polícia Militar em Vitória e Maurício recebeu Ministério Público do Espírito Santo (MPES) realiza operação para combater esquema de corrupção envolvendo agentes públicos e advogados. Ministério Público do Espírito Santo. Medidas restritivas de liberdade e passa a utilizar tornozeleira eletrônica. Investigações apontam que pelo menos 34 pessoas estariam envolvidas.

Uma operação do Ministério Público do Espírito Santo (MPES) na manhã desta quinta-feira (1º) cumpre mandados contra agentes públicos e advogados envolvidos em lavagem de dinheiro, corrupção ativa e passiva, falsificação de documento público e falsidade ideológica. Os mandados estão sendo cumpridos em Vitória, Vila Velha, Serra e Barra de São Francisco, e também nos estados do Rio de Janeiro e Paraíba.

Os nomes dos envolvidos não foram divulgados pelo órgão, mas segundo a coluna  Falando a Verdade da Rádio Ativa, dois juízes são alvo da operação. São eles Bruno Fritoli Almeida e Maurício Camatta Rangel. 

Bruno foi conduzido para o presídio da Polícia Militar em Vitória e Maurício recebeu medidas restritivas de liberdade e passa a utilizar tornozeleira eletrônica.  A Rádio Ativa, procurou a defesa de Bruno Fritoli, mas não teve nenhum retorno até a última atualização desta reportagem. A reportagem não conseguiu contato com a defesa de Camatta. A  Associação dos Magistrados do Espírito Santo (AMAGES) destacou que todos os magistrados são submetidos às mesmas normas e procedimentos que qualquer cidadão, e que a apuração dos fatos, deve ser realizada de forma imparcial, garantindo o direito à ampla defesa e ao contraditório. Disse ainda que disponibilizou assessoria jurídica para seu associado, o Maurício Camata Rangel, está sendo assistido pela comissão de prerrogativa da associação. O órgão informou que o juiz Bruno Fritoli não é associado.


A Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Espírito Santo (OAB-ES), disse que está acompanhando o caso e buscando informações para tomar as providências cabíveis, observando as prerrogativas da advocacia e as normas do Código de Ética e Disciplina da OAB. Segundo o MPES, nesta fase da operação estão sendo cumpridos 52 mandados, todos expedidos pelo Tribunal de Justiça do Estado do Espírito Santo. São eles:

A Operação Follow the Money, foi realizada por meio da Procuradoria Geral de Justiça e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO Central e Norte), com o apoio da Polícia Militar.  Ao todo, nove (9) membros do Ministério Público coordenam os trabalhos, auxiliados por 97 policiais. 

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